quarta-feira, 29 de julho de 2009

Oficina

Não adie, o amanhã é só uma miragem...

sábado, 25 de julho de 2009

Um olhar sobre o palhaço


"Quando fui convidado pela Daniela para fazer parte do projeto pensei comigo mesmo: Será que darei conta do recado? Como adoro desafios, respirei fundo, mergulhei de cabeça e vi que aquele mar era infinito na criação e nas possibilidades de crescimento pessoal e artístico. Hoje acredito que nosso trabalho vai além de tentarmos suavizar a dor e o sofrimento da criança. Sua amplitude se dá porque não estamos preocupados em diagnosticar nada, não somos médicos, e também de não fazer “caridade”, não somos voluntários. Somos artistas que acreditamos que com a linguagem do palhaço podemos entrar no lúdico da criança fazendo-a, por alguns momentos, esquecer onde está e os procedimentos médicos pelo qual está passando. Ás vezes “brincamos” com a situação, quando vemos uma criança com o braço engessado ou com cateter dizemos:_Adoramos seu comunicador intergaláctico.Ou arrastando um suporte de soro:_ Nossa que cachorrão enorme que você está puxando, é Rottveiller?Com isso acredito que aguçamos o lúdico e a imaginação da criança, com esse poder de transformação imaginária ela começará a olhar tudo de maneira diferente.E não para aí, nosso foco principal é a criança, mas prestamos muita atenção nos seus acompanhantes que muitas vezes estão mais fragilizados que seus filhos.Muitas vezes, escuto mães dizendo que a criança ficou mais calma depois de nossas visitas e que elas aguardam nosso retorno na semana seguinte.Nós tentamos “brincar” com elas, mostrar que também somos frágeis, pois o palhaço é frágil, mostrar que temos defeitos físicos, é só olhar para o nariz deformado do palhaço.O palhaço entra sempre com muita energia vivendo o presente, o aqui e o agora, isso estimula a criança pensar que vai sair bem daquela situação. "

quarta-feira, 22 de julho de 2009